quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

(Sem)Palavras



Sabes, sempre que penso em ti recordo-me das histórias que sempre fizeste questão de contar repetidamente aos teus três netos (…) Existe uma que nunca vou esquecer, quando dizias que o teu ‘ninho’ tinha sido feito de espinhos, o dos nossos pais já mereceu umas quantas penas, e o nosso foi todo forradinho de lã (…)

Sempre tentei dar-te tudo de melhor como sempre o fizeste comigo, toda a tua vida foste incansável para com a família, e nunca deixaste que ninguém ficasse para trás, lutaste muito para teres tudo o que tens hoje, sofreste, mas nunca passaste por cima de ninguém, orgulho-me tanto mas tanto de ti que nunca palavras iam chegar para te retribuir tudo o que és, o que foste, e o que tens sido com todos nós.

Já não se fazem pessoas como tu, já ninguém quer repartir e já só pensam em si mesmos, nunca na vida, e isto é uma certeza, vou ter o orgulho de conhecer alguém que seja metade do que tu és, nunca (…)

Acredito em ti, e nas tuas palavras sábias, acredito no teu amor, na tua boa vontade…


Tens uma alma pura. Amo-te Avô

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